sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A importância de ser uma empresa sustentável.

                           Sustentabilidade nas empresas

por Portal Brasil

Companhias promovem ações para estimular consciência ambiental e reduzir o impacto de suas produções no meio ambiente; mercado brasileiro já é o segundo no ranking mundial de consumo sustentável

Dow Química
Sejam públicas ou privadas, grandes empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional. Crédito: Dow Química/Divulgação
Desde a última década, a sustentabilidade faz parte da agenda das principais empresas brasileiras públicas e privadas.
Os gestores do País já entendem que a adoção de soluções sustentáveis e ecologicamente responsáveis são cruciais não apenas para melhorar a imagem de suas empresas, como também para aumentar a competitividade e rentabilidade dos negócios.
Não à toa que seis em cada dez empresas nacionais sentem que as mudanças climáticas já produzem impacto diário em sua cadeia produtiva. Os dados são de estudo sobre o tema conduzido pelo Instituto Ilos, especializado em logística empresarial. Ainda segundo esse levantamento, quase metade das empresas brasileiras já possui políticas específicas para o setor de sustentabilidade.
As empresas acreditam que dois em cada três clientes já exigem soluções mais verdes para os serviços que contratam ou produtos que consomem.
E o mercado para o setor no País ainda tem muito para crescer. Segundo pesquisa realizada pela revista National Geographic em 2010, que investigou hábitos de 17 mil consumidores em 17 países, o Brasil ocupa a segunda posição no ranking de consumo sustentável. Atrás apenas da Índia, o País apresenta bons índices no uso de materiais renováveis em suas construções e no emprego extensivo de biocombustíveis.
Sejam públicas ou privadas, grandes empresas brasileiras já encabeçam ações de sustentabilidade com reconhecimento internacional, por meio de certificações específicas.
Conheça abaixo algumas delas:

-Petrobras
Integrante do Dow Jones Sustainability Index, índice de sustentabilidade utilizado como parâmetro para análise dos investidores social e ambientalmente responsáveis, a empresa brasileira foi escolhida pela European Foundation for Management Development para promover um projeto-piloto para capacitar executivos com foco na responsabilidade social.
A Petrobras elaborou um documento, batizado de Diretrizes da Sustentabilidade, que congrega e prioriza as ações da companhia nesse segmento. As principais ações se dão na área de proteção da biodiversidade, ecoeficiência das atividades e operações, controle de contingências e interface social, econômica e cultural das atividades de exploração e produção de óleo e gás na Amazônia.
Paralelamente, a empresa desenvolve diversos projetos de inserção social, como a Rede de Reciclagem de Resíduos, que beneficiou diretamente cerca de 7,2 mil catadores de materiais recicláveis em cinco anos, por meio de 26 projetos desenvolvidos em nove estados.

Banco do Brasil
O Banco firmou um compromisso junto ao Ministério do Meio Ambiente para a realização de ações sustentáveis em seus negócios, a Agenda 21. Esse documento norteia as atuações da empresa nessa área, caso, por exemplo, do Desenvolvimento Regional Sustentável (DRS), que oferece linhas de crédito a empresas que promovam a sustentabilidade em suas linhas de produção. Além disso, a Fundação Banco do Brasil desenvolve diversas ações sociais voltadas para o desenvolvimento sustentável e o cuidado ambiental, como a capacitação dos apicultores do Piauí.

Caixa Econômica Federal
A política ambiental da instituição faz parte do Projeto Corporativo de Responsabilidade Social, que desenvolve uma cultura organizacional de sustentabilidade e faz com que empregados, clientes, fornecedores e parceiros pratiquem ações sustentáveis, além de estimular o uso de materiais recicláveis nas agências.

Vale
Uma das empresas líderes globais no setor de mineração, a Vale iniciou em 2010 a implantação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA), protocolo baseado nas diretrizes do ISO 14001. O modelo fornece ferramentas para garantir a conformidade legal das atividades, produtos e serviços.
A empresa também promove a recuperação de áreas degradadas e investe na pesquisa de novas tecnologias que permitem aprimorar os sistemas de controle ambiental, na gestão de resíduos e de produtos químicos.

Furnas
Colabora para o Programa de Reaproveitamento de Óleo Vegetal do Estado do Rio de Janeiro (Prove), além de encabeçar o projeto Coleta Seletiva Solidária, que já promoveu a reciclagem de 310 toneladas de materiais gerados na sede da empresa, no Rio, e em suas unidades regionais. Os materiais são repassados a associações e cooperativas de catadores de lixo.

Itaipu
Bicampeã do Ranking Benchmarking dos Detentores de Melhores Práticas de Sustentabilidade do País, a Itaipu possui uma série de ações voltadas ao setor, com destaque para o projeto Cultivando Água Boa, que reúne 22 associações de produtores agrícolas que investem em insumos orgânicos e obtêm renda ao praticar uma atividade que preserva o solo, sem aplicação de agrotóxicos.

Braskem
Em parceria com a Plásticos Suzuki, a Braskem usa as sobras de sua produção industrial para a confecção de bancos, lixeiras e floreiras que já foram instalados em espaços públicos das cidades de Paulínia, em São Paulo, e Maceió, nas Alagoas.

denovo
A empresa produz tecidos ecológicos obtidos a partir de resíduos, com especial destaque para o plástico do tipo PET, responsável por 30% dos resíduos sólidos coletados nos municípios brasileiros. Além desse material, a denovo lança mão de sobras e retalhos de outras indústrias têxteis, que seriam descartadas.

Dow Química
Criadas em 1995, as metas de sustentabilidade da empresa do ramo químico foram superadas em 2005, ano em que a companhia lançou novos objetivos para o ano de 2015. Reduzir o uso de energia em 25%, diminuir as emissões de CO2 em 2,5% ao ano e descobrir ao menos três inovações que aumentem a consciência sustentável da empresa são algumas das metas do grupo.

Natura
Além de realizar a venda de refis em sua linha de produtos, a empresa agrega suas ações sustentáveis na marca Ekos. Em associação com 19 comunidades rurais espalhadas pelo País, a Natura promove o manejo sustentável dos ativos envolvidos na produção dos artigos dessa linha.
Desde 2005, a empresa estimula a substituição de matérias-primas de origem animal por aquelas provenientes de fontes renováveis. Além disso, todas as embalagens dos condicionadores e dos refis são feitas com o chamado Plástico Verde, que é 100% reciclável e emite menos carbono em sua confecção que seus congêneres tradicionais.

Wallmart
A empresa de supermercados concentra suas ações nas áreas de sustentabilidade em três eixos: clima
e energia, resíduos e produtos. O primeiro deles tenta reduzir em até 30% o consumo de energia dos pontos de venda; o segundo implementa estações para o tratamento e reciclagem de todo o lixo produzido pelas unidades de venda, bem como a redução no volume das embalagens.
O último pilar da área sustentável do Wallmart procura estimular o uso de produtos com alta preocupação ambiental, além de reduzir em até 70% a presença de fosfato em detergentes e sabões em pó usados na limpeza da rede até o próximo ano e oferecer ao menos um produto orgânico para cada categoria de alimentos comercializada.

Extraído do site http://revista.brasil.gov.br

domingo, 6 de maio de 2012

É nosso direito e nosso dever !



   
“... todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao, poder público e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” (Art. 225 da Constituição Federal).

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Código Florestal

Código Florestal deve ser baseado no equilíbrio e na ciência,  diz pesquisador

c74 Código Florestal deve ser baseado no equilíbrio e na ciência, diz pesquisadorPara Elíbio Rech Filho, se a votação for trabalhada de forma que o novo Código seja revisto em alguns anos será um ganho para corrigir eventuais erros.
Há pouco mais de uma semana da segunda tentativa de ser votado na Câmara dos Deputados, o Código Florestal ainda desperta apreensão por contar com um debate polarizado: de um lado a produção e, de outro, a questão ambiental. A constatação é de Elíbio Leopoldo Rech Filho, pesquisador da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e membro da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
“O que a gente precisa é de equilíbrio. E esse equilíbrio precisa de muito conhecimento. Precisa de muita ciência, e não interesse. Um processo que eu espero que seja trabalhado nessa votação é um Código que possa ser revisto em cinco anos, ou algo em torno disso. Isso é bacana, é um avanço a mais porque havendo pontos que não acertamos agora, eles serão corrigidos em alguns anos”, considerou Rech Filho.
Para o pesquisador, caso a aplicação da nova legislação não seja operacionalizada, de nada adiantarão as discussões ou o envolvimento de acadêmicos no debate. Ele sustenta que ainda que se votasse o melhor texto possível, a aplicação efetiva da lei ambiental representaria o único item positivo do embate que se construiu em torno do código. “O cenário de intensificação sustentável da produção de alimentos é que nós devemos vislumbrar. Pode ser 10 metros, 15 metros ou 30 a área de preservação, pois colocar números é complexo do ponto de vista científico. Trata-se da diversidade dos nossos biomas, que não pode ser vista como tudo igual. Por outro lado, a falta de números, muitas vezes, implica em alguém fazer mau uso disso. Quer dizer então que o mais difícil e o grande desafio não vai ser votar, mas sim operacionalizar o Código”, enfatiza.
O texto, atualmente à espera de votação na Câmara, que tem como relator o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), já foi alvo de críticas por seguir com itens polêmicos, vindos do Senado Federal, no que se refere ao aparente paradoxo entre produção de alimento e preservação ambiental. No final de fevereiro, pesquisadores da ABC e da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), as duas maiores comunidades científicas do País, publicaram, em carta, que “a proteção de áreas naturais está sendo consideravelmente diminuída, perdendo a oportunidade de produzir alimentos com mais eficiência e com sustentabilidade ambiental”.
Piau, entretanto, afirmou que o relatório de sua autoria foi criado em torno de um “importante tripé”, por levar em conta não apenas o meio ambiente, mas também a questão social e a condição de produção de alimento. “Então não tem nenhum item mais importante do que o outro”, concluiu o deputado.
Na visão de Elíbio, a circunstância ideal para um modelo de produção sustentável é entender que quem mantém a agricultura brasileira é a própria biodiversidade. Para ele, uma legislação com o objetivo de impedir novas expansões de fronteiras agrícolas é a saída para tornar a agricultura cada vez mais sustentável. “Para conter novas fronteiras, a saída é aumentar a produtividade. E isso implica em inserir cada vez mais tecnologia no sistema de produção, reduzir a emissão de dióxido de carbono, usar sementes melhoradas para reduzir uso excessivo de agrotóxico e tratores”, explica o pesquisador.
* Publicado originalmente na EcoAgência.

sábado, 14 de abril de 2012

RESÍDUOS SÓLIDOS


ÓLEO LUBRIFICANTE: O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, por meio da Resolução nº 450, publicada em 07/03/2012, alterou a Resolução nº 362/2005, que dispõe sobre recolhimento,coleta e destinação final de óleo lubrificante usado ou contaminado ("OLUC). Com a alteração, foi instituída a obrigação, para o produtor e importador de óleo lubrificante, de prestar informações relativas à produção de óleo lubrificante e geração, coleta e destinação dos OLUC, no âmbito do Cadastro Técnico Federal. Nesse mesmo contexto, poderão ainda ser exigidas informações sililares dos coletores, rerrefinadores e demais recicladores. Conforme o disposto na Resolução CONAMA nº 450/2012, essas mesmas informações poderão ser ainda exigidas pelo órgão ambiental estadual ou municipal.

SÃO PAULO: O Decreto Estadual nº 578.817, publicado em 29/02/2012,institui, sob a coordenação da Secretaria do Meio Ambiente, o Programa Estadual de Implementação de Projetos de Resíduos Sólidos, para a realização de ações necessárias à execução da Política Estadual de Resíduos Sólidos ( Lei Estadual nº 12.300/2006). O Programa consiste em: a) elaboração do Plano Estadual de Resíduos Sólidos; b) apoio à gestão municipal de resíduos sólidos e às atividades de reciclagem, coleta seletiva e melhoria na destinação final dos resíduos sólidos; e c) educação ambiental para a gestão de resíduos sólidos.
(TEXTO EXTRAÍDO BOLETIM AMBIENTAL - TABET ADVOGADOS)